Conferência de imprensa
Em conferência de imprensa dada esta manhã na Praia da Luz, Gerry e Kate McCann agradeceram a atenção mediática dada ao caso do desaparecimento da sua filha Madeleine, que considera «essencial» para o desfecho do caso.
Gerry, o pai da menina desaparecida, declarou acreditar que «até prova em contrário, Madeleine está a salvo», e disse estar a tentar não pensar em «especulações». Kate, a mãe, disse ainda que não pensa sequer deixar Portugal enquanto o caso não for resolvido.
A breve declaração dos pais de Madeleine será a última durante os próximos tempos, uma vez que o casal McCann anunciou que a comunicação com a imprensa se fará a partir de agora através dos dois advogados ingleses recentemente chegados ao Algarve.
A chegada dos dois profissionais vai permitir à família concentrar-se no seu próprio «bem-estar físico e mental», abalado após o desaparecimento da menina de quatro anos de idade, há uma semana e três dias, em Lagos.
Para essa recuperação do casal, os McCann dizem que tem sido fundamental a ajuda de um técnico da área de psicologia.
A fonte escusou-se, contudo, a especificar quais os motivos do provável rapto, que tanto pode destinar-se a pedofilia como a tráfico para adopção.
«Atendendo a que não foi pedido resgate e que a criança ainda não apareceu, o rapto é uma hipótese que tem vindo a ganhar consistência, mas ainda não está nada apurado», disse, sem pormenorizar.
A fonte da Judiciária disse que, «enquanto não se transformar a muita informação recolhida em prova, o que resta são convicções" neste cenário de crime grave, acrescentando que as "equipas da PJ estão na rua e a trabalhar arduamente» neste caso.
A mesma fonte adiantou que «ainda não há arguidos» no caso do desaparecimento de Maddie, há 11 dias, de um alojamento turístico na Praia da Luz, Lagos, sublinhando a inexistência de suspeitas relativamente aos pais da menina.
Quanto a informações veiculadas hoje na comunicação social de que os «pais de Madeleine se dedicam ao `swing' (troca de casais) e que essa actividade poderá estar relacionada com o desaparecimento da criança», a fonte da PJ vincou que «a investigação não confirma este tipo de notícias».
Relativamente ao longo interrogatório a que o pai da criança foi sujeito no final da semana passada, a fonte explicou que Gerard MacCann não esteve a ser ouvido durante 13 horas, como noticiado, o que seria «uma barbaridade».
De acordo com a explicação, o interrogatório levou mais tempo em virtude de ter sido necessária a distribuição das testemunhas por diversas salas, de ter sido necessário um tradutor, de o pai da criança se ter emocionado e de terem sido repetidas perguntas para esclarecer devidamente o depoimento que seria passado para os autos.
Os investigadores voltaram hoje às buscas próximo do aldeamento de onde desapareceu há onze dias a pequena Maddie, na Praia da Luz.
Madeleine Mccan, que completou quatro anos sábado passado, desapareceu no dia 03 de Maio de um aldeamento turístico na Praia da Luz, estando os pais a jantar num restaurante dentro do empreendimento e próximo da habitação onde a menina dormia, juntamente com dois irmãos gémeos.
Lusa/SOL
O indivíduo é divorciado e vive com a mãe, uma inglesa de 79 anos, e com o filho de três anos.
As buscas de hoje resultaram de uma denúncia de uma jornalista britânica, Gaynor de Jesus, do «Sunday Mirror», que estranhou o comportamento do homem durante os primeiros dias de investigação.
De acordo com a repórter, o dono da casa quando se referia às buscas dizia sempre que «já era tarde de mais ou que Madeleine já estaria em Espanha».
Por outro lado, acrescentou Gaynor de Jesus, o indivíduo dizia que era porta-voz da família McCann, o que não correspondia à verdade.
«Estranhei que ele não falasse muito da menina, mas sobretudo do que a polícia andava a fazer e do andamento da investigação", contou a repórter do "Sunday Mirror», que transmitiu as suspeitas às autoridades portuguesas.
A mãe do indivíduo montou há dias uma banca de recolha de depoimentos sobre o desaparecimento da menina de quatro anos, com o argumento de que pretendia recolher testemunhos de pessoas que, por qualquer razão, tivessem medo de contactar com as autoridades.
O início das buscas nesta casa foi marcado por uma correria dos jornalistas portugueses e estrangeiros que estavam no «Ocean Club», o complexo turístico da Praia da Luz (Lagos) de onde desapareceu a menina de quatro anos, aguardando o depoimento do embaixador britânico.
A GNR montou um apertado esquema de segurança em redor da casa e vedou o acesso ao quarteirão.
Lusa/SOL
Após revistar a casa de Robert Murat, os agentes da PJ de Portimão trouxeram o suspeito para a esquadra para procederem ao interrogatório. A mãe de Murat afirmou que o seu filho não foi detido.
A propriedade, pertencente a Robert Murat e à sua mãe, Jennifer, começou a ser investigada durante a tarde. A polícia drenou a piscina e selou todas as entradas da villa.
As buscas de hoje resultaram de uma denúncia de uma jornalista britânica, Gaynor de Jesus, do Sunday Mirror, que estranhou o comportamento demasiado prestável do homem durante os primeiros dias de investigação.
De acordo com a repórter, o dono da casa quando se referia às buscas dizia sempre que «já era tarde de mais ou que Madeleine já estaria em Espanha». O jornalista estranhou também o seu envolvimento exagerado no caso: «ele disse-me que tinha mulher e uma filha de quatro de anos e que estava um pouco abalado porque Madeleine lhe fazia lembrar da sua própria filha».
Segundo a SkyNews, Murat teve uma brincadeira algo dúbia ao afirmar que se tinha tornado o primeiro suspeito do desaparecimento de Madeleine.
«As pessoas começaram a perguntar quem era ele. Alguns dias depois, a desconfiaça surgiu em relação a quem ele era e porque motivo estaria sempre perto», afirmou o jornalista.
Gaynor de Jesus contou que o indivíduo se apresentava como porta-voz da família McCann, o que não correspondia à verdade. «Estranhei que ele não falasse muito da menina, mas sobretudo do que a polícia andava a fazer e do andamento da investigação».
A mãe do indivíduo montou há dias uma banca de recolha de depoimentos sobre o desaparecimento da menina de quatro anos, com o argumento de que pretendia recolher testemunhos de pessoas que, por qualquer razão, tivessem medo de contactar com as autoridades.
SOL com agências
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