17 de mayo de 2007

Recordando - 17 de Mayo de 2007



Caso Maddie
Arguido Robert Murat pondera agir contra comunicação social portuguesa
O único arguido do caso do desaparecimento de Madeleine McCann, o britânico Robert Murat, pondera agir criminalmente contra alguns órgãos de comunicação social portugueses por considerar que têm publicado notícias especulativas sobre a sua vida privada

A informação foi dada hoje à comunicação social por um amigo muito próximo de Murat, Tuck Price, que acrescentou que Robert «está devastado com as notícias sobre a sua vida íntima».

Tuck Price - que também tem sido o porta-voz do amigo junto da imprensa britânica - assegurou que Robert «está chocado com a especulação da imprensa portuguesa», que atribuiu a «uma imaginação muito fértil».

A edição de hoje do Correio da Manhã cita uma fonte próxima da investigação e uma testemunha anónima segundo os quais Robert Murat fazia sexo com cães e gatos e matava-os a seguir.

Falando aos jornalistas à porta da casa em que o único arguido no inquérito vive com a mãe, Price garantiu que Robert Murat desmente as notícias e acrescentou que o advogado da família está a arquivar as notícias sobre o caso, «para poder agir depois».

«Ele acha que esta especulação não ajuda ninguém, muito menos Madeleine», sublinhou Price.

Price, que foi interpelado pelos jornalistas quando passava à porta da Casa Liliana, a uma centena de metros do apartamento de onde Maddie desapareceu há duas semanas, garantiu que Robert «gostaria que as atenções se centrassem sobre a menina desaparecida» e lamenta «não ter podido ajudar nas buscas nos últimos dias».

«Ele quer ter a oportunidade de limpar o seu nome, mas agora está a colaborar com a polícia para mostrar que não está envolvido», disse.

Segundo fontes próximas da investigação, Robert não está neste momento na vivenda com a mãe, encontrando-se em casa de um familiar, também na Praia da Luz.

Entretanto, três agentes da Polícia Judiciária voltaram hoje, às 11h05, à habitação dos Murat, onde ficaram até cerca das 11h45.

Ao início da tarde espera-se uma comunicação de um familiar de Madeleine, junto ao bloco do "Ocean Club" de onde a menina desapareceu, faz hoje precisamente duas semanas.



Madeleine
Casal McCann agradece apoio continuado do público e dos media
Os pais de Madeleine voltaram a agredecer o apoio e a atenção dada às buscas pela menina inglesa de quatro anos que desapareceu a 3 de Maio na Praia da Luz, no Algarve

Através de uma breve declaração lida por Michael Wright, um primo de Kate McCann, os pais de Madeleine voltaram a agradecer o apoio internacional dado ao casal, e que parte tanto do público em geral como de celebridades e de multinacionais.

Michael Wright explicou que é tempo de «transformar a esperança em acção», ao utilizar o dinheiro recebido na divulgação da imagem de Madeleine «por toda a Europa». «Não vamos deixar uma pedra por virar», prometeu a família da menina desaparecida.

Os McCann realçaram o papel dos media portugueses e britânicos na divulgação do caso. «Precisamos que continuem a apoiar-nos», leu Wright, que voltou a divulgar o endereço do site da Internet onde se pode dar informações e pistas sobre o desaparecimento de Madeleine (www.findmadeleine.com), que só hoje já terá recebido «mais de cinco milhões de visitas».

SOL



Desaparecida
Falso alarme levou GNR a procurar Madeleine na Margem Sul
A GNR do Pinhal Novo foi alertada por um indivíduo que dizia ter visto Madeleine numa carrinha, mas tratou-se apenas de um falso alarme

Segundo disse à Lusa fonte da corporação, «um indivíduo informou os militares do posto da GNR do Pinhal Novo de que teria avistado a menina inglesa (que foi dada como desaparecida há duas semanas na Praia da Luz, no Algarve) no interior de uma carrinha cinzenta».

«Foi-nos dada uma matrícula que não estava correcta porque o indivíduo terá trocado alguns números, mas conseguimos perceber qual era o veículo e falar com o proprietário ao princípio da tarde, tendo-se verificado que a informação dada não tinha qualquer fundamento», acrescentou.

O militar da GNR adiantou que apesar de se tratar de um informação que foi considerada pouco credível desde o início, as forças de segurança da região de Setúbal, incluindo a Polícia Judiciária, actuaram de imediato no sentido de localizar o veículo referenciado.

O responsável da corporação escusou-se a revelar pormenores sobre o autor da denúncia e sobre o proprietário da carrinha.

Lusa / SOL



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