Caso Maddie
«Fui feito bode expiatório por algo que não fiz. Isto está a arruinar a minha vida e a da minha família (...). A única maneira de sobreviver a isto é o raptor ser detido pela polícia», afirmou o britânico à cadeia televisiva inglesa, nas primeiras declarações após ter sido constituído arguido neste caso.
Robert Murat, de 33 anos, foi ouvido na segunda-feira nas instalações da Polícia Judiciária de Portimão, depois de buscas na casa em que vivia, a 100 metros do aldeamento de onde desapareceu há 12 dias Madeleine McCann.
No mesmo dia foram inquiridas outras duas pessoas, um homem e uma mulher, mas na qualidade de testemunhas.
Lusa/SOL
O site poderá ser encontrado no endereço www.findmadeleine.com a partir das 15h30.
O objectivo desta iniciativa dos amigos e família do casal McCann é disponibilizar toda a informação sobre a menina de quatro anos, nomeadamente sobre os fundos recolhidos para auxiliar na procura da criança.
Sobre o caso, fonte da Polícia Judiciária (PJ) admitiu hoje à agência Lusa a possibilidade de haver novas pistas no caso de Madeleine McCann, embora não tenha entrado em detalhes.
Dezenas de jornalistas continuam junto à Casa Liliana, na Praia da Luz, onde o único arguido do caso, Robert Murat, vivia nos últimos tempos.
Ao final da manhã de hoje registou-se a entrada de uma viatura - de marca Fiat Punto e de cor bordeaux - pelo portão principal da propriedade onde se situa a vivenda Liliana.
A cerca de 100 metros da Casa Liliana, junto ao apartamento de onde desapareceu Madeleine há 13 dias, dois cães pisteiros e dois de busca e salvamento mantêm-se no local, guardados por uma imagem de Nossa Senhora de Fátima colocada por um crente no local há alguns dias.
Fonte da PJ explicou à Lusa que o único arguido no caso de Madeleine, de 33 anos de idade, não se pode ausentar do país e tem que estar sempre disponível para quando a Polícia o chamar.
O inspector-chefe Olegário de Sousa adiantou que o arguido não se pode ausentar de casa por mais de cinco dias sem comunicar às autoridades judiciárias.
Na igreja da Praia da Luz têm sido celebradas missas e realizadas vigílias de solidariedade para com a pequena Madeleine e a sua família.
O templo católico está até ao final da semana aberto todo o dia, com voluntários a manter a segurança à entrada.
«Mantemos a igreja aberta o dia inteiro para que as pessoas possam vir rezar aqui», explicou à Lusa uma senhora britânica, de sobrenome Hyett, a residir no concelho de Lagos há sete anos.
Lusa / SOL
Esta audição resulta dos esforços desenvolvidos ao longo do dia de hoje pela PJ para localizar o cidadão russo.
O jornal Correio da Manhã destacou hoje em manchete que a PJ estava à procura de um «russo perigoso», salientando que as autoridades pensam que este «amigo de Robert Murat» pode ter pistas sobre o destino de Madeleine.
Segundo o CM, o cidadão russo tem antecedentes criminais por violência sexual.
Madeleine McCann, que completou quatro anos no sábado, desapareceu no dia 3 de Maio de um quarto do aldeamento turístico Ocean Club, na Praia da Luz, Algarve, onde estava com mais dois irmãos e enquanto os pais jantavam num restaurante nas imediações.
O britânico Robert Murat, residente na Praia da Luz, foi já constituído arguido no inquérito do desaparecimento de Maddie.
Lusa / SOL
Os quatro elementos da PJ abandonaram a casa cerca das 19h50, uma hora e meia depois de terem entrado, e levaram consigo o cidadão russo, alegadamente amigo de Robert Murat, o único arguido até agora conhecido neste processo.
Segundo a agência Lusa presenciou no local, os elementos da PJ, que se deslocaram em duas viaturas, retiraram da casa dois computadores e um saco preto, contendo material diverso que não foi identificado.
Os agentes da PJ chegaram ao apartamento cerca das 18h10 de hoje, acompanhados pelo cidadão russo, que tinha estado a ser ouvido pela PJ de Portimão.
O apartamento em questão, onde o russo vive com os pais, dista cerca de 600 metros, em linha recta, do aldeamento turístico de onde há 13 dias desapareceu a menina inglesa Madeleine MacCann, de quatro anos.
São ainda desconhecidas as razões da visita da PJ à casa, bem como em que qualidade é que o cidadão russo foi ouvido pela PJ.
Antes da chegada, o pai confirmou à agência Lusa a nacionalidade do filho. Um vizinho relatou ainda que o cidadão russo ouvido pela PJ é proprietário de uma loja de informática na zona de Lagoa.
Madeleine McCann, que completou quatro anos sábado passado, desapareceu no dia 3 de Maio de um quarto do aldeamento turístico Ocean Club, na Praia da Luz, perto de Lagos, no Algarve, onde estava a dormir com mais dois irmãos e enquanto os pais jantavam num restaurante nas imediações.
Lusa / SOL
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