15 de mayo de 2007

Recordando - 15 de Mayo de 2007



Madeleine
Dois suspeitos deixaram a PJ durante a noite
Duas das três pessoas inquiridas no Departamento de Investigação Criminal da PJ de Portimão, no âmbito do desaparecimento de Madeleine, saíram das instalações cerca da 1h45

As duas pessoas, um homem e uma mulher, abandonaram o DIC de Portimão cerca de duas horas e quarenta e cinco minutos depois do outro homem ouvido pela PJ ter saído das instalações.

Em ambas as situações, as pessoas abandonaram o DIC em veículos, acompanhados por agentes da PJ.

Na última saída, as duas pessoas seguiram de cabeça baixa dentro de um automóvel acompanhados por dois agentes Aliás, ao longo da noite vários agentes foram entrando e saindo das instalações do DIC de Portimão.

Segundo informações recolhidas pela agência Lusa, a primeira pessoa que saiu no carro da PJ em alta velocidade, baixando a cabeça à passagem pelos jornalistas, será um cidadão português, conhecido do inglês cuja vivenda, na Praia da Luz, Lagos, esteve hoje durante todo o dia a ser revistada pela autoridades.

Lusa / SOL



Madeleine
Robert Murat é constituido arguido
O britânico Robert Murat, residente perto do local de onde desapareceu Madeleine McCann a 3 de Maio, foi hoje constituido arguido, após intenso interrogatório e longas buscas à sua casa na Praia da Luz

A Polícia Judiciária constituiu como arguido uma das três pessoas que esteve a interrogar na segunda-feira, sem a identificar, mas que a comunicação social afirma ser Robert Murat, vizinho do aldeamento de onde desapareceu a jovem Madeleine MacCann.

Fonte da PJ em Lisboa acrescentou que durante as investigações e perícias à casa de Robert Murat foram apreendidos computadores e telemóveis.

O indivíduo constituído arguido é, segundo a comunicação social, Robert Murat, que vive em casa da sua mãe a escassos metros do aldeamento de onde Madeleine desapareceu há 12 dias.

Robert Murat foi denunciado à polícia pela jornalista britânica Lori Campell, do Sunday Mirror, que estranhou o comportamento do cidadão inglês nos primeiros dias da investigação.

A jornalista referiu que estranhou que o inglês «não falasse muito da menina, mas sobretudo do que a polícia andava a fazer e do andamento da investigação».

Na sequência desta denúncia, elementos da Polícia Judiciária efectuaram segunda-feira, ao longo de todo o dia, a vivenda Casa Liliana onde Robert Murat, vive e que fica próximo do aldeamento em causa.

Ao longo de segunda-feira, a Policia Judiciária inquiriu três pessoas, uma das quais Robert Murat, sendo que as restantes estão relacionadas com o cidadão britânico.

Robert Murat é divorciado, vive com a mãe e tem uma filha de quatro anos que vive com a ex-mulher em Inglaterra.

Madeleine McCann, que completou quatro anos no sábado, desapareceu no dia 3 de Maio de um quarto do aldeamento turístico Ocean Club onde estava com mais dois irmãos e enquanto os pais jantavam.

Lusa / SOL



Caso Maddie
PJ sem elementos de prova que justifiquem detenção de Robert Murat
A Polícia Judiciária revelou hoje que ainda não foram recolhidos elementos de prova que justifiquem a detenção e posterior interrogatório judicial do único arguido no caso do desaparecimento de Madeleine McCann, o britânico Robert Murat

Sem nunca identificar o arguido, o inspector-chefe Olegário Sousa, que falava em conferência de imprensa em Portimão, adiantou que o suspeito foi ouvido pela PJ segunda-feira na qualidade de arguido, não tendo sido recolhidos elementos de prova que fundamentassem a sua detenção e posterior interrogatório por um juiz.

Uma fonte ligada às investigações tinha declarado anteriormente à agência Lusa que o único arguido neste caso é o britânico Robert Murat, um homem de 33 anos residente na Praia da Luz, perto de Lagos, Algarve.

Numa primeira fase do caso, disse o inspector, o arguido ofereceu-se para «colaborar com as autoridades».

Aos jornalistas, nos primeiros dias do desaparecimento de Madeleine McCann, Robert Murat apresentava-se como «tradutor» e «amigo próximo da família».

Robert Murat foi ouvido pela PJ durante 14 horas na segunda- feira, tal como outras duas pessoas, um homem e uma mulher.

Das três pessoas ouvidas segunda-feira, disse hoje Olegário Sousa, uma foi constituída arguida e as outras duas foram ouvidas como testemunhas.

Olegário Sousa confirmou hoje que no decurso das buscas à casa do homem constituído arguido a PJ apreendeu diverso material para análise.

O local foi também objecto de perícias técnicas, acrescentou.

Segundo a PJ, foi a recolha de informação no passado fim-de- semana que permitiu chegar ao indivíduo agora constituído arguido.

Na posse de mandados, a PJ realizou cinco buscas a outras tantas residências no intuito de encontrar prova material para o inquérito, tendo como objectivo principal a recolha de informação que permita localizar e recuperar Madeleine McCann, desaparecida há 12 dias.

Segundo o inspector-chefe Olegário Sousa, as investigações prosseguem, sendo que parte substancial das diligências em curso está directamente relacionada com as que foram realizadas na segunda-feira.

Olegário Sousa indicou que a qualquer altura podem surgir novos indícios, pistas e suspeitos e que as investigações estão todas concentradas na área.

Lusa/SOL





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